terça-feira, 14 de julho de 2015

POR QUE ISSO INTERESSA?

PAPEL-HIGIÊNICO

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Qual é a forma certa de se colocar um rolo de papel higiênico no banheiro?
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POR CIMA!
60% das pessoas têm a certeza absoluta que o certo é o estilo “cachoeira”, com o papel saindo por cima. É mais fácil achar a ponta, dá pra rasgar certinho no picote, não fica raspando a mão na parede (menos bactérias!) e hotéis podem sinalizar aos seus hóspedes que o banheiro foi higienizado, com dobras elaboradas ou colando selinhos.
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POR BAIXO!
Os outros 40% acham esses 60% uns loucos e estão certos que o melhor é por baixo. O “caimento” é melhor, o papel não fica sobrando, gatos e crianças não conseguem desenrrolar um monte de papel e basta uma puxadinha para rasgar um quadradinho, porque para baixo tem mais tração.
Mas, afinal, quem está certo e quem está errado?
Todo mundo. Não tem certo nem errado.
O papel higiênico é seu, e você usa do jeito que quiser. É uma decisão totalmente pessoal, influenciada apenas por hábitos, com as duas maneiras suportadas por motivos bastante pertinentes.
POR QUE ISSO INTERESSA?
Essa questão bizarra do papel-higiênico serve como dinâmica para colocar o foco na nossa habilidade de argumentação e não para se chegar a uma resposta, já que não tem o certo nem o errado.
Por exemplo, o professor de sociologia Edgar Alan Burns, do Eastern Institute of Technology Sociology, usa esse truque no primeiro dia de aula. Ele pergunta aos seus alunos:
“Como vocês acham que o papel higiêncico deve ser colocado?”
E nos 50 minutos seguintes, os alunos naturalmente começam a avaliar os MOTIVOS para suas respostas e acabam chegando sozinhos a questões sociais muito maiores como:
• diferenças de papéis sociais entre homens e mulheres
• diferenças entre comportamentos públicos e privados
• diferenças entre classes sociais
• etc
São relações de construção social que nunca pararam para pensar antes, mas que agora, sem que ninguém os orientasse, conseguiram enxergar.
Sozinhos, começaram a raciocinar e perceberam correlações e fatos. E, principalmente, começaram a argumentar.
No dia-a-dia, quase nunca fazemos isso. Geralmente, tomamos um partido e passamos a defendê-lo de forma passional, enxergando só o que nos interessa.
Somos bons de discutir, mas ruins para argumentar. Piores ainda para mudar de ideia.
Mais para o boxe do que para o tênis.
O que parece ser uma estratégia não muito inteligente para encarar essa nova sociedade em que conversamos com muito mais gente, sobre muito mais coisas, todo santo dia.
APRENDER A DISCORDAR
A aula do papel-higiênico devia ser dada de cara para crianças.
A escola ensina que existe o certo e o errado, e dá notas baseadas nisso. Mas podia estimular abordagens diferentes, habilidade de argumentação, capacidade de deduzir (algumas já fazem, eu sei, mas a maioria ainda não).
Do mesmo jeito que tem nota para as melhores respostas, deveria ter para as melhores perguntas também.
Senão a gente vai continuar crescendo com essa mania de preferir estar certo do que aprender algo novo, do que parar pra pensar e repensar sempre. Aproveitar a bagagem e o raciocínio do outro.
Já reparou como a maioria dos comentários feitos todos os dias na internet não tem elaboração nenhuma? Ou é genial ou é a coisa mais estúpida que já se viu em toda a a história da humanidade.
O programador Paul Grahan fez um gráfico bacana, que mostra a “Hierarquia da Discordância”, do mais ao menos elegante, do mais ao menos eficiente.
O design thinking é isso. A maneira de pensar de um designer não é a do certo ou do errado, porque não existe certo ou errado na hora de projetar um bule de café. Mas existe o melhor, o mais eficiente. É uma maneira de pensar em que se evolui a realidade.
Quem sabe um dia a gente consegue argumentar sobre futebol, política e religião. Dizem que não se discute, mas a recomendação só existe porque somos meio trogloditas.
A propósito, o grande designer Don Norman coloca os rolos de papel higiênico na sua casa… assim:

(mas na verdade ele só girou o problema em 90 graus)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

DANCE!!!!! MUITO!!!!!

DANCE! PESSOAS QUE DANÇAM SÃO MAIS FELIZES E MENOS ESTRESSADAS

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Quem dúvida que quem dança é mais feliz? Se você gosta de dançar, vai gostar muito de saber que um estudo concluiu que os benefícios da dança vão muito além dos exercícios físicos e da perda de peso.
O Centro de Ciências para Cuidados de Saúde, da Suécia, publicou uma pesquisa na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, na qual 112 meninas adolescentes, que estavam lutando com dor nas costas, pescoço, estresse, ansiedade e depressão, foram estudadas.
Metade das meninas frequentavam aulas de dança uma vez por semana, enquanto a outra metade não.
Os resultados?
As meninas que tiveram aulas de dança melhoraram significativamente a sua saúde mental. A dança ajudou-as a promover pensamentos e sentimentos positivos, aumentar a sua confiança para lidar com os problemas, além de aumento da autoestima e autocontrole.
O mais bacana é que o estado de ânimo delas perdurou por oito meses após o fim das aulas.
De acordo com a precursora da investigação, Anna Dubert, o estudo “poderá contribuir para criar novos hábitos saudáveis”. Principalmente, porque não importa a sua idade ou estado econômico, tudo o que você precisa é levantar-se e aumentar o som.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Uma dor que ninguém vê



Uma dor que ninguém vê

Rio Grande do Sul é campeão de uma tragédia que nenhum estado quer comemorar

Em 17 anos, foram 19.295 pessoas mortas. É como se a população inteira de um município da serra gaúcha desaparecesse. São Francisco de Paula tem 20.224 habitantes. O DataSus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) confirma: são 10,2 casos de suicídio a cada 100 mil habitantes. Este índice coloca o RS no topo do ranking nacional para mortes deste tipo. Em seguida vem Roraima, com 8,3 e Mato Grosso do Sul, com 8,1.

O estado que tem o menor índice é o Rio de Janeiro, uma média de 2,4 mortes para cada 100 mil habitantes. Os números não são de hoje e vem aumentando. De acordo com Ricardo Nogueira, psiquiatra do Hospital Mãe de Deus que pesquisa ansiedade, depressão e prevenção ao suicídio, os maiores índices de casos suicidas acontecem na região nordeste do estado.

De acordo com o Mapa da Violência, o RS ainda tem 11 das 20 cidades brasileiras que mais tiveram casos. Três Passos (2º), Três de Maio (5º), Nova Prata (6º), Santa Cruz do Sul (11º), Tupanciretã (11º), Santiago (12º), Canguçu (13º), Lajeado (14º), Venâncio Aires (15º), Encruzilhada do Sul (18º) e Osório (19º).

Os municípios com maior incidência de suicídio no estado são de colonização alemã. Por isso, a ascendência é um fator considerado pela Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (APRS). No entanto, o coordenador do departamento de psiquiatria no estado, Marco Antonio Caldieraro, diz que isso não é determinante: “A gente tenta não valorizar muito essa questão porque se você está atendendo um paciente de uma etnia que tem menos incidência em suicídio não quer dizer que é um motivo para não se preocupar.”

Para a Doutora em Ciências Médicas, Rosa Maria Martins Almeida, da UFRGS, que estudou o suicídio em homens e mulheres, o tema deve ser tratado como um problema de saúde pública e o governo deveria criar programas e campanhas de prevenção, assim como as diversas campanhas que existem para prevenção da AIDS, tuberculose, gripe, HPV, entre outros. “É necessária uma discussão mais aberta sobre este problema na sociedade e o estabelecimento de estratégias para a precaução, considerando as particularidades regionais”, concorda a professora da Unisinos Fernanda Barcellos Serralta. A tese de doutorado da psicóloga foi sobre os riscos de suicídio em pacientes deprimidos.


A APRS entende que o suicídio, na maioria das vezes, está relacionado a algum tipo de transtorno psiquiátrico muitas vezes não diagnosticado e não tratado de forma adequada. Os mais comuns são: depressão, bipolaridade, dependência química, transtornos de personalidade e a esquizofrenia.

Marco Antonio Caldieraro salienta que é possível tratar os pacientes com consultas frequentes, sem a necessidade de internação. Contudo, para aqueles que possuem tendências suicidas o melhor é que o tratamento seja realizado onde não exista a possibilidade dele tentar algo contra si mesmo. O suicídio ocupa a 3ª colocação entre as mortes violentas no RS, ficando atrás dos homicídios (1ª) e dos acidentes de trânsito (2ª), segundo o Datasus.



Aumenta o suicídio entre jovens


Diversos jovens sofrem em silêncio e as famílias só ficam sabendo dos problemas depois que o fato está consumado. De acordo com dados do Mapa da Violência, do Ministério da Saúde, o índice de jovens que tiraram a própria vida aumentou 40% em 10 anos. Para a doutora em psicologia, que defendeu uma tese sobre as motivações para esta violência, Fernanda Serralta, o suicídio na adolescência associa-se a fatores como a depressão, baixa autoestima, disfunção familiar, abuso sexual, maus tratos, negligência e o uso de substâncias psicoativas.

O médico Ricardo Nogueira confirma o aumento de suicídios entre os jovens. Segundo seus estudos, os abusadores de álcool e drogas estão na liderança com 33% seguido dos jovens depressivos com 28%. Esquizofrênicos, jovens com transtorno de personalidade e ansiedade completam a lista. Porém, outro sinal que preocupa é o crescimento do número de mortes entre as mulheres jovens, “principalmente meninas dos 15 aos 19 anos, usuárias de álcool e drogas ou que estão em gestação”, destaca Nogueira.



Como vai você?


Todos os especialistas consultados pela reportagem apontaram o CVV (Centro de Valorização da Vida) como a principal referência na prevenção de suicídio no Brasil. A organização não governamental é, inclusive, citada pelo Google quando busca-se informações sobre o assunto.

O slogan “como vai você” é uma alusão à forma com que eles trabalham. No ano passado, no Brasil, o CVV atendeu um milhão de pessoas que buscavam ajuda, o equivalente a uma ligação a cada 33 segundos. Fundado em 1962, em São Paulo, o CVV atende pelo número 141. O coordenador nacional, o gaúcho Anildo Fernandes, explica que o atendimento prioriza o ato de ouvir as pessoas: “Nós procuramos oferecer uma escuta compreensiva. Sabemos que, à medida que a pessoa começa a falar dos seus problemas, ela começa a se sentir aliviada e, assim, encontra forças dentro dela própria para reagir”, explica. Conforme Anildo, a perda é a maior motivação das ligações para o 141. Ela pode estar relacionada ao falecimento de um ente querido, a demissão de um emprego ou até mesmo a morte de animais de estimação.

No Rio Grande do Sul, nos primeiros quatro meses de 2015 foram atendidas 19.350 ligações. Uma média de 4.837 ligações por mês, de acordo com o coordenador. A organização dispõe de atendimento presencial, via internet, pelo telefone e até mesmo por carta. E há também os grupos de apoio aos “sobreviventes”, denominação dada às pessoas que já tentaram tirar a própria vida ou àqueles que são parentes de vítimas.


Mesmo com a ajuda, o Centro de Valorização da Vida não promete terapia a quem procura o serviço. “Não é um trabalho terapêutico. Nós somos pessoas da comunidade, cada um com a sua profissão”, explica Anildo, contador, especializado em controladoria. Ele divide seu tempo entre atividades profissionais e tarefas que possui no CVV. Apesar de reconhecida por lei como entidade de utilidade pública federal, o Centro de Valorização à Vida não recebe verbas do governo. Toda a renda que o centro arrecada para a sua manutenção é proveniente dos próprios voluntários, a partir da realização de “vaquinhas” e brechós que a entidade organiza. O coordenador entende que o Centro cumpre uma lacuna deixada pelo Estado, tanto no Brasil quanto no Rio Grande do Sul: “O estado, por mais que tente fazer, não encontra mecanismos para atender a demanda. A gente procura então suprir essa necessidade”, afirma.



Não diga que a canção está perdida


A especialista Rosa Maria Almeida salienta que os familiares que notarem mudanças de comportamento como o desejo de não sair de casa, isolamento, impulsividade, agressividade, vontade de chamar a atenção, falta de controle, níveis de depressão, perda de motivação e falta de convivência com amigos, devem ficar constantemente em alerta porque são indícios que podem levar ao ato de tirar a própria vida.

A Secretaria Estadual de Saúde do RS (SES-RS) reconhece que o suicídio é um grave problema de saúde pública. De acordo com a assistente social da SES –RS, Andreia Volkmer, o estado tem feito campanhas em duas frentes: de valorização da vida, sem citar o termo suicídio, e publicando um guia de bolso com informações para os profissionais da saúde. Conforme a assistente social, está nos planos do governo capacitar os profissionais da saúde no interior do estado. Entretanto, em função da contenção de despesas, as viagens estão suspensas.

O psiquiatra Ricardo Nogueira relembra que em 2007 o estado criou o Programa de Prevenção de Suicídio dentro de uma ação chamada PPV (Programa Prevenção Da Violência) envolvendo várias secretarias. Nas 10 cidades onde este tipo de morte era mais constante foram oferecidos programas de tratamento à depressão e orientação à população. Os números de suicídio se reduziram em 12% durante o programa. No entanto, de 2011 a 2014 não houve continuidade deste projeto: “Vimos que até 2010, das 20 cidades com maior índice suicida no Brasil, metade eram gaúchas, segundo dados do DATASUS. De 2011 para 2014, já são 13 cidades. É um aumento de 30%. Então vamos trabalhar nas cidades onde estão as maiores incidências”, afirma o psiquiatra.


Nogueira revelou que uma parceria conjunta envolvendo a Secretaria Estadual de Saúde, o Centro Estadual de Vigilância de Saúde, o Centro de Informações Toxicológicas, e o Hospital Mãe de Deus foi criada para lançar um novo projeto de prevenção ao suicídio em setembro. “No momento estamos na fase do geoprocessamento, um levantamento do número de suicídios ocorridos e de tentativas mal sucedidas. Houve no Rio Grande do Sul, 1500 tentativas de suicídios por intoxicação de medicamentos, de material de limpeza e de venenos, de acordo com o Centro de Informação Toxicológicas. Então estamos fazendo esse geoprocessamento de quais são os tipos de suicídios para combatermos.” A intenção, segundo o médico, é começar por Porto Alegre, por ter o maior número absoluto de mortes e ser a cidade mais populosa.

Mas os maiores percentuais de casos suicidas ocorrem na região nordeste do estado. O atual deputado Federal Osmar Terra integra o grupo que está organizando o novo programa. Ele era o secretário da saúde em 2007, quando foi criado o Programa de Prevenção ao Suicídio. Terra, que também é médico, afirma que para enfrentar o problema é preciso combater o uso de drogas e diagnosticar os transtornos mentais, acompanhando de perto os grupos de maior risco.

Para o deputado, uma solução seria o governo contratar psiquiatras nas regiões onde os índices são maiores, e identificar os grupos de risco, ou seja, aqueles que já tentaram o suicídio ou apresentam depressão grave. “Nós precisamos de uma política de diagnóstico. A pessoa que tem borderline (transtorno de personalidade), por exemplo, precisa ser acompanhada, ela é um suicida em potencial. Nós temos bons psiquiatras, bons profissionais, mas a população não tem acesso a estes especialistas”, explica Osmar Terra.



Um tabu para a imprensa


Apesar dos dados alarmantes de suicídio no Brasil e no Rio Grande do Sul, o assunto é pouco tratado pela imprensa com a justificativa de que a visibilidade do tema pode influenciar quem está predisposto.

O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros ainda não aborda a questão do suicídio diretamente. Conforme o documento, os profissionais da imprensa tem a responsabilidade de preservar o direito à privacidade, a imagem e à honra das fontes. Também é proibido divulgação de informações de caráter pessoal, mórbido e sensacionalista.

O jornalista Carlos Etchichury foi o autor de uma série de reportagens sobre suicídio no jornal Zero Hora, em 2008. Etchichury entende que ao não divulgar o problema, o jornalismo está se omitindo da sua função: “ao não publicar matérias sobre suicídio, o jornal deixa de abordar uma das três principais causas de morte violenta no Estado — um assunto de alto interesse social. E não abordando este assunto, o jornal não cobra do Estado (uma das atribuições da imprensa é fiscalizar o Estado) políticas públicas capazes de combater o suicídio”.

De acordo com o jornalista, que defende mais publicações sobre o assunto, há manuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Associação Brasileira de Psiquiatria que auxiliam os profissionais da comunicação na divulgação do suicídio. “Não sei se a publicação de reportagens teria, como consequência imediata, a redução das ocorrências. Mas os veículos poderiam, por exemplo, prestar um serviço público relevante para a população, orientando familiares e amigos de suicidas ou pessoas que tentaram se matar e cobrando políticas públicas do Estado.



Um pedido de ajuda: quando o apresentador vira ouvinte




Apresentador do programa “Pijama Show”, na Rádio Atlântida, em Porto Alegre, Éverton Cunha é conhecido por Mr. Pi. Acostumado a atender ouvintes no ar durante a madrugada, o radialista foi pego de surpresa há quase 15 anos, quando recebeu a ligação vinda de um jovem de Chapecó/SC. O ouvinte não queria pedir música, muito menos comentar algum assunto do programa: ele havia ligado para anunciar que estava prestes a tirar a própria vida.


“Eu atendi e logo de cara ele disse que estava pensando em se matar. Eu fiquei surpreso muito mais pela ligação do que pela ideia. Eu já fui jovem, a maioria do meu público é jovem. Eu sei que muita gente pensa nisso e eu sei que, na madrugada, as pessoas ficam muito mais sensíveis, pensativas. Não tinha como julgar se aquilo era sério ou se era alguma brincadeira, então deixei ele falar”, conta o apresentador.

A ligação durou alguns minutos. Mr. Pi escutou o jovem falar dos problemas e tentou fazê-lo mudar de ideia. “Quando ele falou aquilo eu pensei exatamente o inverso: se ele está me propondo o fim, eu vou tentar propor um recomeço.” No final da conversa, Mr. Pi colocou no ar a canção de Raul Seixas, Tente Outra Vez.

Depois da conversa, o ouvinte manteve contato quase que diariamente com o apresentador, a seu pedido. O jovem catarinense contava como estava a sua vida e Mr. Pi, algumas vezes, lia as mensagens no ar. Meses depois, o rapaz afirmou que tinha desistido da ideia de suicídio. Mais tarde, encontrou o comunicador pessoalmente, em um evento em Chapecó, e lhe agradeceu.

O radialista não quer ser visto como “herói” na história. Ele ressalta que apenas tratou de escutar uma pessoa que estava com problemas: “Não acredito que eu tenha feito algo de extraordinário. Mas a gente nunca sabe, posso ter feito a diferença ou não. Ele precisava falar, eu apenas escutei. Essa história foi marcante, diversos ouvintes lembram até hoje. É um assunto delicado, eu acho que nós temos que ter muito cuidado quando tratamos de suicídio. Temos que fortalecer nas pessoas a ideia da vida”, diz Mr. Pi.






Reportagem: Caroline Garske, Douglas Demoliner, Guilherme Moscovitch, Laís Albuquerque, Luana Schranck, Maurício Trilha e Stéphany Franco.
Fotografias: Laís Albuquerque
Edição e supervisão: Luciana Kraemer.
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Unisinos Investiga

Reportagens produzidas em aula pelos alunos de Jornalismo da Unisinos/RS para a disciplina de Jornalismo Investigativo

Erotismo ou pornografia?


Erotismo ou pornografia?


É possível distinguir o erótico do pornográfico? Se isso for possível, para quê – e para quem – serve esta distinção?

No fim do século XIX, a arqueologia descobre, entre as ruínas de Pompéia, uma série de objetos e imagens sexuais explícitas pintadas em paredes de termas e outras casas. O Museu de Nápolis resolve mantê-las em área reservada, proibindo a visitação de mulheres, crianças e homens considerados “incultos”. Para nomear o conjunto de tais obras que mostravam uma grande quantidade de desenhos de cortesãs e cenas de sexo, devendo ser vistas apenas com fins científicos, o termo escolhido foi “pornografia”.

“Pornografia” é um termo originado do grego pornographos, significando “escritos sobre prostitutas”. Já a palavra “erotismo” é derivada de Eros, deus grego do amor e paixão carnais, e surge apenas no século XIX.

Os dois termos pretendem descrever um conjunto de sensações, sentimentos, conceitos e atitudes relacionadas principalmente à temática sexual e suas figurações, mas, entre eles, existe uma grande diferença implícita. A idéia de que é possível (e desejável) distinguir o “pornográfico” do “erótico”, visa uma separação sutil, porém persistente no imaginário ocidental. Conforme visto, a própria origem dos termos demonstra esta diferenciação. A pornografia é comumente considerada como aquilo que transforma o sexo em produto de consumo, está ligada ao mundo da prostituição e visa a excitação dos apetites mais “desregrados” e “imorais”. Evoca um conceito mais carnal, sensorial, comercial e “explícito”. Erotismo, em contrapartida, é algo tendendo ao sublime, espiritualizado, delicado, sentimental e sugestivo.



Insinua-se nesta distinção uma tentativa de separação e diferenciação qualitativa entre grupos distintos de atitudes e conceitos para com o sexo e suas representações. Alguns grupos “deleitam-se” no erotismo, enquanto outros “chafurdam” na pornografia. Assim, como afirmou o escritor francês Alain Robbe-Grillet: a pornografia é o erotismo dos outros. Nesta frase pode-se notar a crítica à idéia de uma concepção elitista na qual “a minha vida sexual” é saudável, segura, bela, repleta de sentimentos e “verdadeiramente” prazerosa – erótica; enquanto “a dos outros” é promíscua, pervertida, animalesca, vulgar, grotesca e frustrante, ou seja, pornográfica.

A pornografia então encarna o sexo ilegítimo, perigoso e desestruturador dos valores estabelecidos de quem faz tal julgamento. O erotismo em contrapartida é a representação da sexualidade limpa, legal, e organizada, pois já foi aceita por grupos socialmente reconhecidos com poder de fazer valer seus ideais e sentenças. Sendo erotismo e pornografia os dois lados de uma mesma moeda de prazeres, desejos e comportamentos, a pornografia é sempre o lado maldito.



A pornografia está para o erotismo, assim como as “perversões sexuais” estão para a sexualidade “sadia”. O debate sobre o que é uma ou outra ou quais obras se encaixam em cada rótulo pode ser visto como uma “luta simbólica” pela legitimidade das representações e práticas sexuais. Mas existe também uma outra variável nesta questão: em uma sociedade onde qualquer coisa pode tornar-se produto para consumo, a diferenciação entre grupos sociais se faz inclusive nas bases dos “gostos” sexuais. Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu, o processo de dominação social ocorre não apenas por meios econômicos ou políticos, mas também simbólicos.

A luta por classificar e separar o erótico do pornográfico é a batalha por legitimar um poder estabelecido através da distinção social, ou seja, através da hierarquização das diferenças sociais. A pornografia então não é apenas o sexo dos outros, mas também é associada ao sexo das classes populares, das massas e de todos aqueles que não possuem “capital cultural”, não pertencendo às esferas que mantêm o monopólio do chamado gosto legítimo. Assim, “pornografia” é também o nome dado ao erotismo dos “pobres”: pobres “de alma, de cultura” ou de dinheiro. Talvez por isso que mesmo sendo uma indústria milionária, tanto em sua face legal ou não, o mercado pornô é ainda constantemente associado à idéia de penúria material e miséria moral, caracterizando nestes termos tanto quem produz como quem consome.

Ora, quando se fala de erotismo, enaltecendo neste discurso a sutileza das emoções e a capacidade de reflexão que ela provoca, ao mesmo tempo condenando a “grosseira” objetividade da pornografia ou a sua simplória intenção de vender prazer explícito e imediato, se esquece que ambas representações são também mercadorias com finalidade de lucro e mercados próprios. A tragédia da pornografia é pertencer ao ramo popular, barato nos preços e por isso associado simbolicamente a camadas sociais de menor poder.

Assim, percebe-se o quanto os conceitos de “erotismo” e “pornografia”, ou sexualidade “sadia” e “perversa”, são criações de grupos “estabelecidos” em certas estruturas de poder que manejam estes ideais a fim de manterem estas posições, valorizando suas diferenças frente a grupos que possam ameaçá-los não apenas na hierarquia social, mas também na coesão de seus valores. Não é por acaso, então, que tentativas desesperadas de separar o lícito do proibido quanto a representações da sexualidade provoquem discursos tão exaltados de ambos os lados e o termo “pornografia” revele-se uma constante histórica quando se deseja de alguma forma deslegitimar a representação da sexualidade de camadas subalternas socialmente.



A própria distinção entre “arte” erótica e pornografia só faz sentido para o Ocidente, a partir do fim do século XIX e para grupos sociais que querem deslegitimar a representação da sexualidade criada e apreciada por outros grupos, tidos assim como “grosseiros” ou “inferiores” por apreciarem o que é julgado como “pornografia”.

Um exemplo claro deste debate pode ser encontrado nas discussões sobre a “pornografia” na internet. Como com qualquer nova mídia, a internet atrai e agrupa reflexões e manifestações de arte, ciência, religião e, claro, sexo. Creio que o mais importante da internet neste assunto não é o medo preconceituoso da proliferação da “pornografia” ou a elitista esperança da criação de uma pura “arte erótica”, mas justamente o borramento destas fronteiras ideológicas, no qual o erotismo mais refinado encontra-se indissociável das imagens e palavras mais explícitas e ditas “grosseiras”. Isso é o que de realmente novo a internet pode trazer. O resto é continuação de “lutas simbólicas”, na definição do sociólogo Pierre Bourdieu, para a legitimação dos valores estéticos associados à sexualidade de quem julga – e à deslegitimação dos valores de quem é julgado.


https://historiadodesejo.wordpress.com/2014/11/21/erotismo-ou-pornografia/


Bibliografia

Abreu, Nuno César. O Olhar Pornô. Campinas: Mercado das Letras, 1996.

Bataille, Georges. O Erotismo. Lisboa: Antígona, 1988.

Bourdieu, Pierre. La Distincion. Madrid: Taurus, 1998.

Hide, H. Montgomery. Historia de la Pornografia. Buenos Aires: Editorial La Pleyade, 1973.

10 Experiências Sexuais que Você Deveria Ter Uma Vez na Vida

10 Experiências Sexuais que Você Deveria Ter Uma Vez na Vida

Afinal, a vida é uma só e muito curta para ir dormir com vontade, né?

apalpar
Pegação é bom e todo mundo gosta, e se você faz parte do grupo de pessoas que adora ter experiências sexuais novas e não tem preconceito com nada, já pensou em inovar e explorar novos ares? Então seja adepto ao movimento “antes dormir arrependido do que acordar na vontade” e arrase, danadinho.

1. Ficar com alguém do mesmo sexo

Apesar de a maioria das pessoas acharem isso coisa de outro mundo, não existe coisa melhor do que você experimentar um pouco de tudo nessa vida para quebrar incertezas ou firmar as suas certezas. Diferente do que muito babaca diz por aí, ficar uma vez com alguém do mesmo sexo, não te torna homossexual. Então vá fundo, e se apaixone – ou odeie – ficar com alguém do mesmo sexo.

2. Sexo virtual

Calma, não estamos dizendo para você sair por aí abrindo as pernas na webcam para qualquer um, mas se você mantiver um relacionamento com alguém que confia, que tal experimentar a modalidade? E claro, sempre se lembrando de não mostrar o rosto e coisas do tipo, afinal ninguém merece cair na net, né? Outra opção são os sites de encontro em que as pessoas estão lá para isso; entre com um nome falso e jamais revele suas informações pessoais.

3. Ir a uma casa de swing

Quebre esse tabu. Você descobrirá que mesmo nas casas liberais, você não precisa participar de nada que não estiver com vontade. Vale a visita para os curiosos – você irá se surpreender.

4. Assistir a filmes pornôs durante o sexo

É tipo ir a um cinema 4D – risos. Além de dar um empurrãozinho e apimentar as coisas, é sempre gostoso assistir a uma boa pornografia durante o sexo. Mas claro, antes disso descubra quais categorias te excitam e quais você não curte assistir.

5. Fazer uma sex tape

Essa é a mesma história que fazer sexo virtual: requer MUITO cuidado. Afinal, não se pode confiar em quase ninguém hoje em dia, né? E claro, depois que fizer o filme, o negócio é assistir e deletar, para não ter o perigo de cair nas mãos de alguém que não devia.

6. Sexo anal

Apesar de doer um pouco no começo, é uma prática que requer treino e vontade. Depois de um tempo, a maioria das pessoas passam a amar e ter orgasmos tão intensos quanto – ou mais – que o de clitóris e da penetração. E claro, muita paciência e higiene, se não nada feito. O uso de um bom lubrificante íntimo e/ou um plug anal ajuda e muito tal prática.

7. Ir a um motel

Por incrível que pareça, ainda tem muita gente que tem nojinho de ir a motéis. Claro que existe muito muquifo espalhado por aí, mas a dica é sempre pesquisar preços e suítes em grandes sites, como o Guia de Motéis. Além de cupons de desconto, existem diversas suítes temáticas para deixar a noite ainda mais picante.

8. Compras no sexshop

Engula a vergonha e vá um dia com uma graninha extra a um Sex Shop. Além de descobrir um universo fantástico de brinquedos eróticos, você pode aumentar ainda mais o seu prazer na hora do vamovê com os acessórios certos. Mergulhe nessa ideia! Nossa dica são os Vibradores Rotativos.

9. Fazer ménage à trois

Seja com seu parceiro e um(a) convidado(a), ou com um casal; a experiência é fantástica se você deixar o ciúme de lado e curtir o momento. Afinal, imagina só duas pessoas te dando prazer ao mesmo tempo? Ui.

10. Transar em lugares proibidos

O perigoso é sempre mais gostoso, não é mesmo? Então experimente um dia transar em algum lugar politicamente incorreto como na rua, na escadaria de incêndio ou em qualquer outro lugar que despertar o seu interesse.
dar na telha

E então.. como anda a sua lista? Completa? Falta muito? (Risos)
Conte para nós nos comentários

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Os benefícios da cerveja

Os benefícios da cerveja

Para quem acha que somente o vinho possui propriedades benéficas à saúde, aqui vai uma ótima notícia para quem não dispensa uma cervejinha. Lembrando que a palavra chave para aproveitar esses benefícios é a moderação, para mulheres é recomendado um copo de 360ml/dia e para homens até dois. O consumo excessivo de álcool pode danificar o fígado e provocar alguns tipos de câncer e problemas cardíacos. Mas agora vamos lá conhecer alguns dos principais benefícios da cerveja para nosso organismo:
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1. Ossos mais fortes 
Segundo um estudo da Universidade de Tufts, homens e mulheres com idade um pouco avançada após consumirem um ou dois copos de cerveja por dia apresentaram densidade óssea maior. Isso devido aos altos níveis de silício presente na cerveja. Porem foi comprovado, também, que o consumo excessivo é relacionado a um maior riscos de sofrer fraturas.
2. Rins mais saudáveis 
Um estudo realizado na Filadélfia concluiu que homens que consumiam uma garrafa de cerveja por dia reduziram em 40% o risco de desenvolver cálculos renais, já que existe um alto teor de água na cerveja e isso ajuda a manter os rins trabalhando, e o lúpulo (um dos ingredientes da cerveja) ajudaria a evitar formação de pedras nos rins.
3. Um coração mais forte
Diversos estudos demonstram que o consumo moderado da cerveja diminui o risco de ataques cardíacos e morte por doença cardiovascular em 25 a 40%. Além de elevar os níveis de HDL (O chamado colesterol “bom”) prevenindo o entupimento das artérias, e diminuir a pressão arterial.
4. Aumento do nível de vitaminas no organismo 
Uma pesquisa na Holanda comprovou que os participantes do estudo que consumiam cerveja apresentaram 30% dos níveis de vitamina B6 mais altos. Além disso há, também, na cerveja vitaminas B12 e ácido fólico.
5. Vida mais longa
Consumir cerveja moderadamente previne cerca de 26.000 mortes por ano, devido às menores taxas de doenças cardíacas, derrames cerebrais e diabetes!
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Alem dos benefícios citados à cima, vale ressaltar que é sempre bom uma “geladinha” no fim do dia ( com moderação, claro!). Então, esperamos que não tome mais sua cerveja com a consciência pesada de agora em diante.


5 COISAS QUE APENAS AS ALMAS ANTIGAS VÃO ENTENDER…



5 COISAS QUE APENAS AS ALMAS ANTIGAS VÃO ENTENDER…

O intuito deste artigo não é tentar excluir certos grupos de pessoas  ou apelar para um certo tipo de público. O intuito desse artigo é proporcionar conforto e uma sensação de alívio para as pessoas que ficam intimidadas, que são rotuladas e julgadas por não se encaixarem ao resto da sociedade.
Algumas pessoas são apenas almas antigas e precisam ser aceitas como tal. Se você é uma das pessoas que muitas vezes é  chamada de louco(a) por acharem estranho o fato de  que você poder sentir a energia das pessoas, ou o vêem como um eremita por você sempre sentir a necessidade de ter um tempo sozinho, ou um ‘esquisito’ por acreditar em coisas alternativas; a melhor coisa que você pode fazer é continuar sendo fiel a si mesmo.
Ser uma alma antiga tentando se adequar a uma sociedade que é  espiritualmente vazia, só vai lhe causar dor e sofrimento. Não deixe que pressões externas te  induzam a trair suas paixões, desejos e estado natural de ser.

Aqui estão 5 coisas que só almas velhas vão entender:

1) A necessidade de reclusão e isolamento

Woman overlooking grassy landscape
Toda alma velha sabe a extrema importância de tomar o tempo longe da vida, as pessoas, e obrigação e passar o tempo sozinho em isolamento. A vida pode ser esmagadora, por vezes, e as energias de outras pessoas podem ser desgastantes. Gastar tempo sozinho na natureza, ou sentado sozinho em um banco do parque, ou passar o dia todo no seu quarto são coisas que, muitas vezes,  se tornarão necessárias para a sua saúde espiritual.
Algumas pessoas podem achá-lo uum eremita ou dizer que você é um antissocial, mas  só você só sabe o valor de passar um tempo sozinho para sua desintoxicação, reflexão  e cuidado consigo mesmo.

2) O desejo de crescimento

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Mais que  estar feliz e confortável, você quer viver uma vida que estimule o seu crescimento e expansão.Você valoriza o crescimento e experiência tanto que você está disposto a ir em frente, mesmo através da dor, do sofrimento e depressão, a fim de aprender mais sobre si mesmo.
Você assume riscos e quer ir em aventuras que outras pessoas podem achar  insensatas, mas optar sempre pelo seguro é muito chato para você. No final de sua jornada aqui na terra, você gostaria de ter experimentado uma vida cheia de altos e baixos, sofrimento e alegria, e aventuras surpreendentes ao contrário de ter experimentado uma vida pacata e sem desafios.

3) Ser altamente observacional e intuitiva

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Desde tenra idade, você tem sido capaz de obter uma boa leitura sobre as pessoas. Só por  ver alguém interagir por apenas alguns minutos, você já é capaz de identificar as características que a pessoa teria, o estilo de vida que vivem, etc.É quase como se você tivesse um software que te permite olhar ao redor e fazer download das informações sobre outras almas. Isto é porque você já viu o arquétipo dessa pessoa antes em uma vida passada e está familiarizado com o comportamento geral e psicologia desse arquétipo. Você tem interagido com milhares de pessoas em todo o curso de sua história, então não há realmente nenhum arquétipo com o qual você não tenha interagido ainda.
Isso não significa que você é crítico, significa apenas que você está em estado observacional. Você pode encontrar-se em festas ou reuniões sociais, olhar ao redor de vez em quando e verificar as coisas. Observando como  as pessoas interagem, observando as trocas de energia que estão ocorrendo durante a conversa. Você pode até se sentir mais confortável como um observador distante do que como participante. Isso é natural para você.
Ter a capacidade de obter uma boa leitura sobre as pessoas também lhe confere uma boa detecção de mentiras. Quando alguém está mentindo para você, você sabe disso. Você percebe a dissociação em seus olhos, a mudança em seu campo de energia, a mudança na maneira de pronunciar as palavras. Você já passou por este lugar muitas vezes antes, então você não é socialmente ingênuo, mesmo que você não tenha  muita interação social nestavida.Você sempre foi difícil de manipular porque você pode ver as verdadeiras intenções e desejos de outras pessoas.Você é apenas bom em sentir as pessoas intuitivamente.
Algumas pessoas podem achar que você tem um parafuso a menos,  mas isso vêm naturalmente para você pelos  próprios pensamentos e energias de outras pessoas.

4) A rejeição por qualquer coisa “mainstream”

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A Música atual, para você, é sem coração, sem paixão. A grande mídia está poluída, tendenciosa, e enganosa.O estilo de vida corrente principal é seco, chato e decepcionante. Por sentir assim, você costuma adotar formas “alternativas” de pensar e de viver que pode ser visto com curiosidade e estranheza por outras pessoas.
Pessoalmente, eu ouço muito metal atmosférico e post-rock porque ele me oferece o que eu desejo receber da música espiritual e existencialmente. Eu não suporto o rádio. Lembro-me de algumas pessoas perguntando a música que eu gostava e quando eu respondia eles rebatiam:  “isso não é  música”. Eu tenho certeza que eu não estou sozinho em me sentir excluído por admitir e assumir  minhas  crenças alternativas, gostos e preferências.

5) A apreciação da viagem

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Você aprendeu a confiar e apreciar a viagem. Você não está tentando ser “profundo“, você simplesmente não pode deixar de ser arrebatado(a), por vezes, com sentimentos intensos de gratidão e humildade.
Você compreende que a vida é impermanente e não toma nada como garantido. Outros ao seu redor não entendem por que você gosta de passar tanto tempo em contato com a natureza, por que você medita com tanta frequência, ou porque você olha para as estrelas o tempo todo, mas isso é porque eles estão demasiado distraídos com assuntos mundanos para enxergarem a imensidão.

Se você se identifica com qualquer uma ou todas estas 5 coisas acima, então você pode ter certeza que você está bem além dos seus anos, ou você tem vivido uma vida ou duas neste planeta no passado. A grande maioria da população humana não compreende estas 5 coisas, e realmente tem prazer em ridicularizar aqueles que não parecem se encaixar.
Você não está sendo louco, esquisito, ou ”de um parafuso a menos”. Sua alma está apenas conectada a uma maneira diferente. Não deixe ninguém lhe dizer que você precisa mudar para se adequar às expectativas do mundo ao seu redor. O mundo não precisa de mais cópias de carbono. Ele precisa de mais indivíduos seguindo todas as coisas que fazem suas almas voltarem à vida!
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Fonte: Spirit Science and Metaphysics – Traduzido e Adaptado por: Equipe de O Segredo